4 de março de 2015

PM DE JUIZ DE FORA USA A CAVALARIA CONTRA LADRÕES

PMAlvos dos criminosos são, preferencialmente, alunos e comerciantes da região
Diante do grande número de furtos e roubos no centro de Juiz de Fora, na Zona da Mata, tendo como vítimas preferenciais dos ladrões alunos das 42 escolas localizadas na região, a Polícia Militar reforçou o contingente, lançando mão até da cavalaria para inibir os criminosos.

Somente em fevereiro, 37 ocorrências de roubo foram registradas no centro. A ação da cavalaria acontece das 11h às 14h, principalmente nas áreas de maior concentração estudantil, entre a rua Santo Antônio e a avenida Olegário Maciel.

Segundo o tenente Carlos Vilaça, da 4ª Cia de Missões Especiais da PM, oito cavalos e oito policias reforçam o patrulhamento na região. Quando a cavalaria não está presente, policias do canil são escalados para o serviço, que, segundo ele, faz a prevenção de crimes não violentos.

Desde o início das atividades de patrulhamento, 33 pessoas, em média, foram abordadas pelos policiais, diariamente, e uma arma branca foi apreendida. “Percebemos que as principais vítimas dos ladrões são os alunos que estudam na região e portam telefones celulares. Por isso, aumentamos o policiamento para garantir não somente a segurança dos jovens, como também dos comerciantes e cidadãos”, disse o comandante da 30ª Cia da PM, Capitão Herivelton Soares, responsável pela unidade que faz o policiamento no centro de Juiz de Fora.

De acordo com as entidades comerciais juiz-forenses, o problema da falta de segurança no centro é antigo. Ano passado, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-JF) e o Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio) já haviam solicitado a presença da cavalaria nas ruas.

“Entendemos que, de cima, os policiais podem acompanhar a movimentação das pessoas. Dá mais segurança não só para o lojista, como para o consumidor também”, disse o presidente do Sindicomércio, Emerson Beloti. De acordo com a CDL-JF, dos 7.000 estabelecimentos comerciais, 4.500 estão localizados no centro da cidade, onde passam, diariamente, 150 mil pessoas, segundo informações da Polícia Militar.

Para ajudar a garantir a segurança dos alunos fora das dependências das escolas, algumas instituições estão orientando os estudantes a deixarem os celulares em casa. A recomendação é reforçada pela Polícia Militar. “Muitas vezes, os jovens permanecem nas ruas, mesmo após o término das aulas. Pedimos que eles retornem às suas residências para não dar chances à ação de criminosos”, comentou o capitão Soares.

Outra dica é que enquanto estiverem nas ruas, não utilizem os equipamentos nem os exponham em locais de fácil acesso dos ladrões, como bolsos de trás das calças ou mochilas.

Está previsto ainda para este mês uma reunião entre a Polícia Militar, os pais dos alunos e a direção das 42 instituições de ensino. A ideia da PM é debater o assunto e reforçar algumas recomendações junto às famílias.

FONTE: O TEMPO
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