Na tarde desta quarta-feira, um novo confronto entre a Polícia Militar e professores deixou mais de 200 pessoas feridas
A Polícia Militar paranaense informou que 17 policiais foram presos nesta quarta-feira por se recusarem a participar do cerco aos professores que estavam nas proximidades da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para acompanhar a votação do projeto que autoriza o governo estadual a mexer no fundo de previdência dos servidores do Estado. A Alep alegava ter recebido uma liminar da Justiça que garantia o veto a entrada de pessoas para acompanhar a votação.
Na tarde desta quarta-feira, um novo confronto entre a Polícia Militar e professores deixou mais de 200 pessoas (a maioria professores) feridas, segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Algumas delas estão em estado grave. A Tropa de Choque fazia um cerco ao prédio Alep, quando o conflito começou e os manifestantes foram agredidos.
Um dos líderes sindicais ligado aos professores disse que o projeto seria votado, independentemente dos protestos contrários e, então, a PM teria avançado em direção aos manifestantes. Tiros de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo foram lançados. Lideranças que estavam sobre um caminhão, no Centro Cívico, passaram a pedir ambulâncias para cuidar das pessoas feridas.
Em nota publicada no final da tarde desta quarta-feira, o governo do Paraná lamentou os episódios de violência e atribuiu o confronto ao "radicalismo" e à "irracionalidade" de "manifestantes estranhos ao movimento dos servidores estaduais".
FONTE: ZH NOTICIAS
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