15 de abril de 2016

POLÍCIA CIVIL DE MINAS DESARTICULA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA LIGADA AO PCC EM BH

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Uma importante organização criminosa que atuava com tráfico de drogas em Belo Horizonte e região metropolitana e que mantinha supostos acordos com Primeiro Comando da Capital (PPC) foi desarticulada pela Polícia Civil de Minas Gerais. Nove pessoas foram presas, entre elas o líder do bando.

Denominada Operação Lenda, os investigadores apreenderam com os suspeitos 1,5 Kg de maconha, um tablete de pasta base de cocaína, centenas de pinos com a droga prontos para a venda, duas pistolas 9 mm, três balanças de precisão, diversas munições, anotações com a contabilidade do tráfico de drogas, além de R$7 mil em dinheiro e 10 aparelhos celulares. Uma motocicleta Honda/ NXR150, um Toyota Corolla e um Fiat Uno Vivace também foram apreendidos.

Segundo o delegado Ramon Sandoli do Departamento de Operações Especiais (Deosp), os suspeitos foram presos nos bairros Milionários e Vila Bernadete, ambos na região do Barreiro. “Temos agora uma quadrilha a menos nas ruas. Esse era um grupo bastante organizado e o líder deles tinha relações com o PCC”, disse Sandoli, hoje pela manhã, em entrevista à imprensa.

Marcelo Oliveira Pereira, o Bahiano, seria um dos líderes do grupo. Marco Junior Carvalho dos Santos, de 25 anos, seria o gerente da organização. Pedro Henrique Machado de Carvalho, 25, seria o responsável por armazenar o material ilícito, enquanto Ytalo Tallison Pelc Vieira, de 19, e Brian Richard Alves, de 20, atuavam como vendedores das drogas.

Ainda conforme o delegado, Marcos Fernandes Mendes, 23, é investigado como o transportador das drogas. Rafael Novasik Barbosa, 20, acumulava supostamente as funções de vendedor e transportador das substâncias, assim como das armas e demais materiais da quadrilha. Por fim, Warley Burnier de Lima, 23, seria o preparador da droga.

Única mulher envolvida no esquema, Juliana Aparecida Carvalho Alves, de 32, auxiliaria o bando criminoso escondendo armas e dinheiro do tráfico de drogas em casa.

“Não tenho envolvimento com nada não. Isso é fofoca”, declarou Pereira negando envolvimento com PCC.

Quadrilha roubava carros. As investigações sobre a atuação do grupo tiveram início após um integrante da quadrilha cometer um latrocínio tentado contra um policial civil do Departamento de Operações Especiais, em outubro do ano passado.

O crime ocorreu na avenida Tereza Cristina, no bairro Salgado Filho, região Oeste da capital. Na ocasião, João Ricardo Ramos de Oliveira, à época com 28 anos, teria tentado roubar o carro do investigador, mas acabou sendo baleado, após troca de tiros, e morreu no local.

Segundo o delegado Ramon Sandoli, os carros furtados pelos suspeitos da quadrilha eram revendidos e o dinheiro da venda era usado para financiar o tráfico.

Prisões. Os suspeitos foram encaminhados para o presídio de São Joaquim de Bicas, na região metropolitana, e para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, na capital. A mulher foi levada para o Ceresp Centro-Sul.

Atualizada às 13h42.

FONTE: OTEMPO
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