Ele só foi contido após uso de arma de choque, conhecida como teaser.
O presidente da Câmara de Vereadores de Três Marias (MG), Niator Figueiredo (PRTB), foi preso após ameaçar e tentar atropelar policiais rodoviários federais durante uma fiscalização de rotina na BR-040. De acordo com a PRF, o crime ocorreu após os policiais abordarem um caminhão que trafegava por um desvio, próximo a rodovia.
A polícia afirma que o veículo pertence ao presidente da Câmara, mas era conduzido por um motorista, de 23 anos, que levou o caminhão até o posto da PRF. Durante a fiscalização, foram verificadas irregularidades no caminhão, e os policiais informaram ao condutor que o veículo seria removido para um pátio credenciado.
Enquanto a ocorrência era confeccionada, o presidente da Câmara se apresentou aos policiais e foi informado sobre a remoção. Segundo a PRF, Niator Figueiredo entrou no veículo com a intenção de fugir; os policiais se aproximaram, ordenaram que ele descesse do veículo, mas ele se recusou e afirmou que "se fosse necessário, passaria por cima dos policiais, mas o veículo não iria para o pátio”. A PRF afirma que o vereador arrancou com o caminhão e um dos agentes ficou ferido ao tentar desviar.
Aindas segundo a PRF, Niartor seguiu com o veículo em alta velocidade pela BR-040, fazendo manobras arriscadas dentro da cidade, e só parou em frente à casa dele. Quando desceu do caminhão teria agredido um dos policiais e lutado com outros três policiais. Para conter as agressões do presidente, os policiais usaram uma arma de choque, conhecida como taser.
A PRF diz que após ser contido, Niartor foi levado para a Delegacia da Polícia Federal em Belo Horizonte. Segundo a PF, o presidente da Câmara foi encaminhado para a Penitenciária Nelson Hungria nesta terça-feira (7).
A Câmara Municipal de Três Marias informou que representantes do setor jurídico acompanham o presidente da Câmara, mas afirmou que ainda não foram informados oficialmente sobre as circunstâncias da prisão, nem pela PRF e nem pelos advogados que acompanham o caso.
FONTE: G1
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