8 de julho de 2010

Entre a lei e a ordem. Por uma polícia pedagógica

O debate sobre a emenda à Constituição que torna obrigatório o título de bacharel em direito para oficiais de carreira da Polícia Militar de Minas Gerais tem esquentado os meios policial e político. Há tempos já se sabe que as polícias de alguns estados da federação exigem tal diploma, o que na verdade, não se sabe, é se adiantou alguma coisa. O curso de bacharel em direito para oficiais, entretanto, não passa de falácia, de uma guinada em favor de melhores salários ou ganho de campo no jogo contra a Polícia Civil que tem seus delegados formados neste curso.
Não vou discutir a eficácia da medida, tampouco porque ela em si, provavelmente, não vai mudar nada. Neste sentido, minha análise é somente para tatear esse campo repleto de interesses difusos e que, por vezes, é melhor olhar de longe, pois tal como se diz na polícia, “a corda arrebenta sempre para o lado mais fraco”, “muxiba não deve se meter a ser bola de futebol” e “rio com piranha, jacaré nada de costa”.
Em tempos de “jabulani” vale tecer pelo menos alguns comentários. Em primeiro, não é possível que depois de tantos avanços na política de segurança pública apareça uma proposta tão sem lugar como esta. A polícia por definição é a força legítima do Estado que atua na discricionariedade. Talvez seja esta uma das mais interessantes artes da polícia. Atuar no “improviso”, na “moral”, no “espírito do momento”, na liberdade de agenda, na “hora” e no “depois”. Trata-se de um poder não mensurável, de um saber técnico que tem por sustentáculo a experiência e a legitimidade estatal. Aprende-se a ser polícia na prática e não na teoria. Logo, é um retrocesso achar que os policiais formados em direito, mesmo os oficiais, vão utilizar o Código Penal, a Constituição, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) ou mesmo o Estatuto do Idoso para resolver algum problema. Até porque, já e de conhecimento público que dificilmente vamos ver um coronel dentro de uma viatura em momentos de ação.
Em segundo, a PEC 59/2010 (em pauta para votação em primeiro turno na Assembleia Legislativa) peca em outro sentido. Nada contra o curso de direito, até porque há anos frequento as salas de aula de graduação e pós-graduação e tenho a ciência de como os estudantes são formados, mas seria bom a instituição e as autoridades, por exemplo, sugerirem o curso superior em pedagogia, em psicologia ou mesmo em antropologia. Mais de uma vez já disse que a maioria das ações que a polícia faz é de cunho social, um trabalho terapêutico que tenta cuidar de um consciente e inconsciente coletivo, por ver vezes, em anomia.
Certa feita, um policial experiente afirmou que “a polícia trabalha como um curativo, haja vista que o Estado não sabe lidar com a vacina”. Estou longe de erro em salientar que já temos uma organização com muitas dificuldades em atuar como tal e, formados ou não em curso de direito, ainda vamos lidar com curativos esperando a vacina do Estado o qual não se preocupa com a causa das doenças e sim com os sintomas e consequências. Acrescenta-se neste tópico a questão do controle dos sintomas, pois se eles ainda não mataram o corpo social é porque ele se mantém vivo independentemente dos remédios oferecidos pelo campo jurídico.
Os indivíduos optam pela ordem e não pela constante sensação de perigo, desconfiança e custo. Logo, apostar em um curso que, por definição, se apega ao campo normativo, ainda mais em tempos de “técnica jurídica” em detrimento da jurisprudência, é perigoso. Teríamos, no limite, oficiais em busca de delitos que, guardadas às devidas proporções, não são produtores de desordem, tampouco contrários à justiça que, no Brasil, é privilégio dos estamentos mais abastados e atrelados ao Estado.
Em terceiro, é preciso apontar para a necessidade de quem irá vigiar os futuros “doutores” fardados. A Polícia Civil, de uma forma ou de outra, ainda serve como um poder regulador da Polícia Militar. Até hoje sabemos que elas não falam a mesma língua e não é problema caminhar institucionalmente na diferença. Falar diferentes línguas é saudável para relações de tolerância, respeito e diversidade. No meio jurídico é conhecido os conchavos, os corporativismos e o tecido relacional (para lembrar Roberto DaMatta e Roberto Kant de Lima) que atuam em defesa de recursos, privilégios e distinções. A cultura brasileira, em micro-relações nas subculturas organizacionais se reveste de novo perfil e o resultado pode ser dramático e complicado. Por outro lado, seria interessante delegados e oficiais discutindo os imperativos da lei em um mundo sedento por justiça e paz.
Em quarto lugar, é forçoso argumentar que não é preciso ser bacharel em direito para ser polícia, principalmente uma polícia ostensiva que tem por função a manutenção da ordem e da paz. O poder de justiça está no judiciário e a Polícia Militar, como força armada do executivo não tem porque misturar atribuições. Na verdade, isso nem é preciso, pois a Polícia Militar está mais aparelhada que a Polícia Civil. Ela tem um maior contingente, faz dobradinha com os bombeiros e está avançada no uso de tecnologias e mobilização social. O que falta à Polícia Militar é justamente um curso superior de pedagogia ou de serviço social. Imaginem policiais pedagogos, responsáveis por levar “segurança social” e não somente a famosa segurança objetiva e subjetiva à sociedade. Imaginem policiais críticos e capazes de educar as crianças, os adolescentes e jovens. Pensemos policiais treinados em lidar com adultos recalcitrantes e mulheres apavoradas pelo marido violento e espancador.
Certamente teríamos policiais educadores, generosos, com compaixão, sede de justiça, capacitados em defender os oprimidos e capazes de defender o cidadão não somente das forças hostis dos que estão longe da lei, mas da ação penal e dura do Estado de Direito, forjado na hierarquia, colonização, machismo e autoritarismo. Em democracias a função da polícia, inclusive da “polícia comunitária”, é pedagógica e não jurídica ou militar. Os estados que levaram este projeto a contento (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Piauí e Distrito Federal), não aparecem como exemplo. Se existe o interesse em agregar valor à profissão seria adequado à polícia mineira exigir cursos superiores capazes de lidar com a negociação, com a proximidade, com a educação, crítica e “segurança social” dos cidadãos. Obviamente, tais atributos não de uso exclusivo do curso de direito (o qual, historicamente, carrega certas distinções neste país) e estão presentes na psicologia, geografia, história, sociologia, pedagogia, economia, comunicação...
Finalmente, é impossível deixar de mencionar a perigosa armadura jurídica que pode estar crescendo na instituição. À deriva e longe de debates com a sociedade ela me parece refém ou cúmplice de um estado penal. Refiro-me à busca incansável do Estado pelos já conhecidos suspeitos, os quais andam de lá para cá no mundo das drogas ou nas zonas quentes de criminalidade. O movimento institucional me lembra a ideologia “Lei & Ordem” que criou fama na política criminal dos Estados Unidos da América.
Sob a roupagem da igualdade e da liberdade a política em apreço tratou de limpar a cidade com a justificativa ideológica da punição da mendicância, da prostituição e da juventude transviada. Neste caminho, estamos a um passo para marcar - novamente - a ferro e fogo a população pobre, negra e sem direitos que vegeta historicamente nesse país. Apostar na política da lei e na judicialização da polícia que tampouco deveria ser militar é alimentar uma ideologia que, por lógica, é punitiva e segregadora. Mais que isso, é justificar no imperativo da lei o que já se percebe no dia a dia e talvez criminalizar, punir e prender aqueles que, por ingenuidade, desconhecimento, azar, ignorância e diferença estiveram sempre distantes dos órgãos da justiça.
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33 comentários:

Anônimo disse...

Vai aí minha opinião sobre o texto postado pelo Cabo Júlio:

“Em terceiro, é preciso apontar para a necessidade de quem irá vigiar os futuros “doutores” fardados. A Polícia Civil, de uma forma ou de outra, ainda serve como um poder regulador da Polícia Militar.”

Regulador de que? Qual controle da Polícia Civil exerce sobre a Polícia Militar?
Em que o bacharelado em direito mudará a relação entre as Polícias?

Anônimo disse...

Mais uma observação:

O que falta à Polícia Militar é justamente um curso superior de pedagogia ou de serviço social. Imaginem policiais pedagogos, responsáveis por levar “segurança social” e não somente a famosa segurança objetiva e subjetiva à sociedade. Imaginem policiais críticos e capazes de educar as crianças, os adolescentes e jovens. Pensemos policiais treinados em lidar com adultos recalcitrantes e mulheres apavoradas pelo marido violento e espancador.
Na rádio 102,9 foi realizada uma pesquisa de opinião e cerca de 70% dos ouvintes foram favoráveis a exigência do bacharelado em Direito.
Se a Polícia vai intervir na minha vida, eu quero que ela faça isto por uma questão social, pedagógica ou dentro da lei?
Respeito, cortesia, polidez todos merecem e é dever de qualquer servidor proporcionar ao cidadão, agora atuar no combate a criminalidade, onde se tutela bens jurídicos, como a vida, liberdade, honra, patrimônio, uso de arma, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal, asilo inviolável, dentre outros são, em sua essência, encontrados na sociologia, pedagogia ou no Direito.

A quem interessa uma Polícia Militar menos qualificada? Por que só as pessoas de oposição ao Governo são contra as propostas?

Anônimo disse...

oi

Anônimo disse...

Caros colegas, mais uma vez gostaria de manifestar-me. Ao ler o texto do Cb Júlio, quase fiquei convencido, porém, lembrei que ele é do PMDB. O mesmo partido que está protelando o aperfeiçoamento de nossa valorosa PM. Em relação ao Bacharelado em direito, sou altamente favorável. Já pensou, o Cabo em uma ocorrência extremamente complexa, em que existe a dúvida se entra ou não no interior de um domicílio ou se prende ou não o suspeito e ele solicita o CPU no local e recebe uma orientação de acordo com o que prescreve a lei, que bom seria. Acho que o fato de termos oficiais CPU formados em direito, daria maior segurança para atuação da tropa na rua e mais ainda, o oficial poderia inclusive questionar o “SENHORES” delegados de polícia que só trabalham em casos onde existe dinheiro e fama. A polícia Civil realizou uma campanha altamente negativa em desfavor de nossa PMMG, inclusive manipulando o CREA-MINAS. Sinceramente, estou enojado com a PC, Cb Júlio que acha que será eleito e com todos os covardes deputados do PMDB e PT.

Viva a nossa PMMG que sobreviverá a tudo isso.

Espero que cada PM repense os seus conceitos em relação a PC, pois estamos diante de uma cobra, que espera somente o momento para dar o bote.

A PC sob minha ótica está com os dias contados, o inquérito policial irá acabar, o setor de perícia será independente e o Detran será uma autarquia.

Anônimo disse...

O dia que esse dito Lúcio Alves de Barros entrar em uma VP e tirar um turno de serviço pra conhecer qual é a real da atividade policial, e não o mundo ideal que permeia a racionalidade do mesmo beirando o faz de conta, ai sim, ele poderá tratar do assunto, e~, não apenas ficar puxando "sardinha pra lata dele". Ademais, o mesmo embora tenha usado alguns termos da doutrina policial, mostrou-se muito ignorante quanto a vida prática, polícia civil - poder regulador da PM, ah fecha! ! Olha, se alguém tem contato com esse mané por favor, chamem ele para um turno de pedagogia policial na área do 22 BPM, depois voltamos a conversar. até irmãos....PEC 61 e 59 JÁ.....

Anônimo disse...

Cabo Júlio, você é a pessoa mais imbecil que já vi. E faz o seguinte não comente aquilo que desconhece. GALERA VAMOS VOTAR PARA DEPUTADO ESTADUAL SARGENTO RODRIGUES.

Anônimo disse...

Pedagogia kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Sgt Rodrigues para Deputado. Deus nos livre deste Júlio

Anônimo disse...

oi

Anônimo disse...

É sempre assim, aqueles que detêm o poder não abrem mão de terem sob a sua batuta, pessoas ignorantes e sem conhecimento. Vamos pensar em uma polícia militar com profissionais com o 3º grau e oficiais com o bacharelado em direito. Teríamos profissionais esclarecidos e cultos e que não se deixariam enganar COM ESSES CABOS JÚLIO, MAFIA DA SANGUE SUGA.

A PC não quer a evolução da PM, pois sabe que somos melhores e mais profissionais.

Atualmente, estão criticando a guarda municipal de bh por estarem portando armas de fogo, porém, a formação de um GM é melhor do que a de um PC. O PC faz um curso nas cochas de 03 meses e a combalida PC lhe dá uma arma de fogo para usar. Realmente é um bando armado.

Vocês já reparam, a maioria da PC não sabe nem atirar e não tem uma reciclagem anual.

Aliás, eles não sabem nem ser polícia. Entraram para serem corruptos e desonestos e só trabalham mediante dinheiro e corrupção.

Anônimo disse...

É sempre assim, aqueles que detêm o poder não abrem mão de terem sob a sua batuta, pessoas ignorantes e sem conhecimento. Vamos pensar em uma polícia militar com profissionais com o 3º grau e oficiais com o bacharelado em direito. Teríamos profissionais esclarecidos e cultos e que não se deixariam enganar COM ESSES CABOS JÚLIO, MAFIA DA SANGUE SUGA.

A PC não quer a evolução da PM, pois sabe que somos melhores e mais profissionais.

Atualmente, estão criticando a guarda municipal de bh por estarem portando armas de fogo, porém, a formação de um GM é melhor do que a de um PC. O PC faz um curso nas cochas de 03 meses e a combalida PC lhe dá uma arma de fogo para usar. Realmente é um bando armado.

Vocês já reparam, a maioria da PC não sabe nem atirar e não tem uma reciclagem anual.

Aliás, eles não sabem nem ser polícia. Entraram para serem corruptos e desonestos e só trabalham mediante dinheiro e corrupção.

Anônimo disse...

Para início de conversa "Dr." Lúcio Alves de Barros, existe uma frase que diz "o saber não ocupa espaço", que por si só já expressa a sua ignorância. Ademais, é claro que qualquer Instituição tem que se valorizar culturalmente para cumprir bem a sua missão. Acho que pelo "Dr." estaríamos até hoje com o diploma do curso fundamental e conduzindo veículos com rodas quadradas.

Anônimo disse...

Mais um "ólogo" (antro, socio ou outro) que tem, numa mini coluna, a resposta para todos os problemas de segurança pública nacional. Em seu texto percebemos a sua ignorância plena sobre questões relativas a segurança e polícia. Se bem que tem até contador (Conselho Regional de Contabilidade) dando pitaco na PM e em seus projetos. Enfim, somente posso concluir que devem ser pessoas que foram beneficiadas por algum "DOUTOR" E ESTÃO PAGANDO O FAVOR.E assim que funciona por aí. Na PM não.

Anônimo disse...

Pessoal,

o texto acima é do Lúcio Alves de Barros. E é só uma postagem sobre um assunto polêmico.
Não quer dizer que seja a opinião do dono do blog.
Santo Deus

CB superior

Anônimo disse...

Engraçado hoje vi no Bom Dia Brasil da rede Globo, o assassino Bruno ex-goleiro do flamengo saindo de um avião do Estado de Minas, sem algemas de braços dados possívelmente com dois delegados. Aí eu vejo que não vale nada ter o curso de direito se de fato não for justo. Eu tenho certeza que se fosse um pobre estaria algemado e espancado. Chega de demagogia, hipocrisia. Nosso Brasil é pra quem tem dinheiro. Um abraço Cabo Júlio, nosso deputado Estadual 15.190.

Anônimo disse...

Como esse cara conseguiu escrever tanta besteira em um único texto??????? Vou me lembrar deste txto qdo estiver trocando tiro com traficante armado de fuzil!!! " Sr traficante, coloca a arminha no chão e as mãozinhas na cabeça que o titio policial vai prender vc"...!!

GOZADOR!!!!

Meu voto é SGT RODRIGUES, Não é dos melhores mas pelo menos lutou e melhorou algo para os militares efetivamente e o melhor: NÃO LEVOU NENHUMA AMBULANCIA por isso!!!

Anônimo disse...

A POLICIA CIVIL É ALTAMENTE CORRUPTA E DEMAGOGA. A CORRUPÇÃO NÃO É DE ALGUNS INTEGRANTES. ELA É INSTITUCIONALIZADA. TODOS COBRAM UM DINDIM PRA QUALQUER COISA. TODAS AS DELEGACIAS E OS PRÓPRIOS DELEGADOS PEGAM ALGUM. TODO MUNDO SABE DISSO E FINGEM NÃO SABER. TALVEZ POR MEDO, POIS O CONTROLE INTERNO DA POLÍCIA CIVIL É PRATICAMENTE INEXISTENTE E O CORPORATIVISMO AGIGANTADO. OS DELEGADOS NÃO QUEREM POLICIAIS MILITARES GRADUADOS E QUE POSSAM CONTRADIZER ESSES PODEROSOS DEUSES FANTASIADOS DE PALHAÇOS. PALHAÇOS SIM COMO ESSE EDSON MOREIRA QUE NÃO SABE NEM FALAR DIREITO E FICA IGUAL PALHAÇO APARECENDO E LATINDO COMO CACHORRÃO NA IMPRENSA.
CHÔ BANDO DE CORRUPTOS LADRÕES DA POLÍCIA CIVIL. INTEGRAÇÃO UMA MENTIRA. POLICIAL CIVIL NÃO VALE É NADA. LIXO.

Anônimo disse...

Já dizia o sábio: "QUEM MUITO ABAIXA, MOSTRA A BUNDA". Nossa gloriosa PMMG sempre fazendo média com esse e com aquele, querendo agradar gregos e troianos, agora tá ai, todo mundo querendo dar pitaco e avacalhar nossos anseios, nossa evolução. É CREA, PEDAGOGO,PSICÓLOGO, SOCIÓLOGO, CRC, CONSELHO DISSO, CONSELHO DAQUILO,e por ai vai. Todo mundo querendo uma fatia do bolo, más qual desses "Drs." em segurança pública realmente conhecem o que falam. Bando de demagogos. Tá bom, ia me esquecendo da PC, essa por de tras, nos bastidores está manipulando todo o jogo de enteresses, porra mas que medo heim???? PEC 61 E 59 PRA ONTEM, TÁ CHEGANDO TARDE. . . .

Anônimo disse...

ENTRE A LEI E A ORDEM.
O debate sobre a emenda à Constituição que torna obrigatório o título de bacharel em direito para oficiais de carreira da Polícia Militar de Minas Gerais tem esquentado os meios policial e político. Há tempos já se sabe que as polícias de alguns estados da federação exigem tal diploma, na verdade, se sabe que adiantou muita coisa.
O curso de bacharel em direito para oficiais, entretanto, caminha para melhores salários. Sim, todos nós queremos bons salários. Quem não quer? Então que cada instituição se preocupe com o seu problema.
Alguns querem pensar de outro modo, ou seja, acreditar que a PM quer ganhar campo em “um jogo” e em uma luta contra a Polícia Civil que existe somente em uma mentes deturpadas.
Estas pessoas que estão preocupados somente com vaidade profissional, não estão focadas no verdadeiro sentido da “PEC”.
Se algumas pessoas acham que um policial militar, com instrução e treinamento diferentes de um delegado da PC, e que tenha curso superior, bacharelado, irá assumir o lugar de um delegado, lamento. Os senhores delegados que pensam desta forma já deveriam ter sido substituídos há muito tempo, pois os senhores não possuem o perfil psicológico para exercerem, também, esta função.

Cultura nunca será problema meus caros ignorantes.
“Você só perderá seu lugar se você não for um profissional qualificado ou se não for pelos menos “útil”. Vale ressaltar que não há vagas no mercado pra um “útil”, mas se você já for concursado, aproveite a chance e instrua-se.
Deixemos a política de lado, quem deverá ser substituído, será. Não é mesmo?

Não é possível que uma mente tão avançada pense desta forma, pois, chegam a ser ridículas as suas palavras. Uma formação acadêmica cabe em qualquer lugar, mesmo por que o custeio desta formação será do candidato.
Inacreditável o pensamento de que a teoria não seja um suporte para se aliar a prática para se formar um profissional.
Lamento, mas não acredito.
Além do primordial, ser Bacharelado, o policial quanto mais preparado for para atuar na área de segurança, a sociedade só irá ganhar.
Os mesmos que vigiam os “doutores sem farda”, vigiarão os fardados.
Podemos perceber que o senhor Lúcio, não detêm nenhum conhecimento sobre o trabalho policial militar e não conhece as diversas solicitações da sociedade, quando chegamos ao local de uma ocorrência. Se o senhor Lúcio não sabe, o conhecimento sobre o direito é a maior necessidade de um policial militar no sentido de instruir, primordialmente, os anseios dos solicitantes, no sentido prático e não técnico. Devemos levar em consideração que o policial que vai até o local de crime, tem que deter o conhecimento da lei. Esta é uma necessidade real e imprescindível para delimitarmos os procedimentos policiais dos procedimentos ilegais.
Será que o Senhor lúcio acha que a solução da sociedade seria somente a PC, que somente a PM mineira marca a ferro e fogo a população pobre, negra e sem direitos que vegeta historicamente nesse país. Que somente a PM mineira comete abusos, criminaliza, pune e prende, aqueles que por ingenuidade, desconhecimento, azar, ignorância e diferença estiveram sempre distantes dos órgãos da justiça.”
Meu caro Sr Lúcio Alves de Barros, acredito que o senhor entrou por uma porta sem conhecimento algum do que havia do lado de dentro. Pior, o senhor não sabe nem como sair.
Às vezes, muito falamos quando ficamos calados.
Sem mais delongas.

OBRIGADO,

Sgt GOMES.

Anônimo disse...

Uma pergunta que não quer calar...

POR QUE O CABO JÚLIO POSTOU EM SEU BLOG ESTE LIXO DE TEXTO?

MUITO AJUDA QUEM NÃO ATRAPALHA.

Anônimo disse...

O Cb Júlio postou esse texto lixo, devido ao fato de ser contra a carreira jurídica, bem como a exigência de 3º grau para praças.

Ele sabe que o PM melhor informado e julgador de fatos, nunca votaria nele.

Ele quer aqueles PMs da decáda de 40 sem estudo e cultura (nada contra os antigos.

Anônimo disse...

O Cb Júlio postou esse texto lixo, devido ao fato de ser contra a carreira jurídica, bem como a exigência de 3º grau para praças.

Ele sabe que o PM melhor informado e julgador de fatos, nunca votaria nele.

Ele quer aqueles PMs da decáda de 40 sem estudo e cultura (nada contra os antigos.

Anônimo disse...

Olá Cabo Júlio Nosso Deputado Estadual!!!!!!

Anônimo disse...

É esse o preço que se paga por ser subserviente.
A nossa PMMG, em praticamente toda sua existência, preocupou-se apenas em querer mostrar sua importância e necessidade. Até a poucos anos atrás, a PMMG era a responsável pela administração, controle e fiscalização de tudo no estado de Minas Gerais ( de trânsito até policiamento em presídios ). Chegava a extrapolar suas reais funções, pois ela queria abraçar o mundo com os "braços". Em contra partida, não tinha o devido reconhecimento de quem de direito.

A PMMG, a bem da verdade, nunca deu muita importância ao aprimoramento e qualificação cultural de seus integrantes, especialmente às PRAÇAS. Quem já viu a PMMG enviar praças para fora do Estado para fazerem cursos? Já, oficiais, isso sempre foi e ainda continua sendo prática comum, até para fora do país. O que mais preocupava a PMMG era estar bem com políticos e grandes empresários. A tão conhecida e perniciosa "babação de ovos". O toma lá-da-cá. E por ai vai. Quantos de nós não cansamos de tirar policiamento, nas frias e chuvosas madrugadas de finais-de-semana e feriados, em residências particulares de cujos proprietários, sequer ouvimos falar seus nomes? Tudo isso, para que os oficiais do escalão superior fossem beneficiados de alguma forma.
A PMMG (entenda-se oficiais) com raríssimas excessões, estava mais preocupada com sua imagem externa, esquecendo de seu maior patrimônio: o material humano. Daí, o inevitável surgimento dessa segregação(que já foi mais forte) mas ainda há entre oficiais e praças.
É com muita tristeza que vemos a PMMG sendo achincalhada, vilipendiada e abandonada por um pequeno grupo de oficiais incompetentes e que só pensam em explorar e sugar desta instituição bicentenária o que tem ela de melhor. Antes de 1.997, o que mais esses oficiais faziam questão de pregar como leis, dentro dos quartéis eram: polícia e política não se misturam e que a PMMG era a melhor polícia do Brasil. Mas, a instituição andava a passos de tartaruga, e num empirismo total.
Somente após a greve de 1.997 é que pudemos observar uma considerável revolução dentro da instituição, caindo por terra um regulamento retrógrado e arbitrário, o praça passou a ter vez e voz, além de outros benefícios conquistados.
Tudo isso, acontecia quando não tínhamos a quem reclamar, onde recorrer. Hoje, temos meios e mecanismos legais e eficientes para fazer valer nossos direitos.
E aos poucos, estamos conquistando melhorias importantes, graças a nossa conscientização e empenho.
Porém, muitos outros benefícios ainda têm que acontecer. Por exemplo, essa exigência do 3º grau para ingresso à PMMG, procedimento este, que entendo já deveria ter sido implantado há muito tempo.
Por tudo isso, e de certa maneira somos levados a corroborar com as opiniões do sr Lúcio Alves de Barros, pois também há de se considerar que realmente é coisa muito rara ver algum Cel em vtr, a menos que seja para benefício próprio. Outra verdade dita, tudo que a PMMG tem feito é sim de cunho social! Afinal, qual a finalidade da Polícia Comunitária, da Transitolândia, do PROERD e do grupo "AFRO REGGAE"? Pra quem não sabe, este grupo é composto de um oficial e praças que tocam instrumentos de percussão e dançam FARDADOS. Já se apresentaram até no Programa do Faustão. (Risos).
Por outro lado não concordo quando o mesmo senhor alega que de nada vai valer o curso superior para os policiais militares, mesmo porque o saber e o conhecimento além de não ocuparem espaço, ainda são a chave que abre todas as portas.
Que venham a qualificação e profissionalização na PMMG. Porque somente assim, seremos valorizados.

Anônimo disse...

QUE VARADA N'AGUA CABO JÚLIO!

SUGESTÃO AO AMIGO: RETIRA ESSE TEXTO DAÍ MEU QUERIDO. DEPOIS DE TANTOS ANOS EM LUTA PELA PM VC TÁ VIRANDO A CASACA. TÁ CAINDO NA ONDA DA PC. QUE NÃO QUEREM CARREIRA JURÍDICA PARA OS OFICIAS PORQUE QUEREM UM AUMENTO PARA A POLÍCIA CIVIL NO PRÓXIMO GOVERNO COM BASE NAS CARREIRA JURÍDICAS. E SE O NOSSO OFICIAL TAMBÉM TIVER CARREIRA JURÍDICA TODOS NÓS, SE FOR O CASO DE AUMENTO, TEREMOS TAMBÉM. OU VOCÊ ACHA QUE 1997 PODE VOLTAR...SÓ SE BOTAR UM DOIDO VARRIDO NO GOVERNO... SAI DESSA IRMÃO! AH TAMO SABENDO QUE A PC TÁ FECHANDO COM O HÉLIO COSTA..É VERDADE?

Anônimo disse...

AGORA TÁ TUDO EXPLICADO.

SE A PC FECHOU COM HÉLIO COSTA É POR ISSO QUE NA ASSEMBLÉIA SÓ A OPOSIÇÃO É CONTRA A PROPOSTA DA PMMG.

É POR ISSO QUE O CABO JÚLIO COLOCOU NO BLOG UM TEXTO CONTRA A PMMG.

CABO, PEDE PRA SAIR

Anônimo disse...

GENTIL ALBERTO DE MENEZES, OFICIAL CORRUPTO E DITADOR, CORONELZINHO REFORMADO E AGORA EX SECRETARIO DE TRANSITO DE DIVINOPOLIS, LEIAM NO LINK A REPORTAGEM, JA HAVIAM SAIDO OUTRAS NOS JORNAIS SUPER E O TEMPO http://www.divinews.com/cidade/cultura/9505-cai-o-secretario-da-secretaria-de-transito-settrans-de-divinopolis-alberto-gentil-de-menezes.html
TEM ATE FOTOS

Anônimo disse...

GENTIL ALBERTO DE MENEZES, OFICIAL CORRUPTO E DITADOR, CORONELZINHO REFORMADO E AGORA EX SECRETARIO DE TRANSITO DE DIVINOPOLIS, LEIAM NO LINK A REPORTAGEM, JA HAVIAM SAIDO OUTRAS NOS JORNAIS SUPER E O TEMPO http://www.divinews.com/cidade/cultura/9505-cai-o-secretario-da-secretaria-de-transito-settrans-de-divinopolis-alberto-gentil-de-menezes.html
TEM ATE FOTOS

Anônimo disse...

Sabia que até hoje somos considerados pessoas de terceira categoria pela sociedade. Todos acham que o Policial é analfabeto, mesmo tendo nas ruas Praças e Oficiais já com formação superior em vários cursos, em várias áreas. Sabem que a sociedade tem que evoluir e crescer e ser melhor preparado faz parte disso. Quem vai contra este posicionameno esta parado no tempo.

Ana disse...

Onde é que assino nesse belissimo texto?
Concordo em gênero, número e grau com o autor.
E ainda acrescento uma questão que não foi abordado por ele: a questão de ser ou não carreira jurídica. A polícia militar só está querendo exigir curso de direito pra depois pleitear o mesmo que fez a policia civil.
Se é mesmo parte da estrutura jurídica, pq não era exigido o curso de direito antes, assim como era na PC?
Eu não acho que nem o delegado nem o oficial faça parte da chamada carreira jurídica. Só estão pleiteando isso por causa de $$$$$.
Não estão nem um pouco preocupados com a melhoria no atendimento à população.

Anônimo disse...

POLICIAL CICIL FAZENDO BICO COMO TRAVESTI E AINDA É PRESO PELA PM POR ASSALTO!!! ISSO É A POLICIA CIVIL!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=a4xp4-kS0x8

Anônimo disse...

E a POLÍCIA CIVIL, (GRE) sendo treinada por bandido, heim?
Para a mídia, a extinção desse grupo de CORRUPTOS, se deu após a ocorrência e divulgação dos fatos envolvendo o Bruno e o "Macarrão".
Ela (imprensa) é que não sabe que os verdadeiros motivos são outros. Um deles foi a ROUBALHEIRA na cidade de Nova Lima, no ano passado. Êta pulicinha corrupta e vagabunda. kkkkkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

No interior muitas viaturas velhas recebem pneu, peças e até gasolina de pessoas tipo bola e outros.

Coronel Reformado disse...

Oficiais e praças unidos em prol do Cabo Júlio. O melhor pra Minas e PM.