Cfap não tem dinheiro para pagar fornecedores de alimentos.
Professores do curso também estão com salários atrasados.
A crise econômica que afeta o Estado do Rio de Janeiro chegou aos ranchos da Polícia Militar. A corporação está sem dinheiro para alimentar os alunos do Curso de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), como publicou o jornal Extra.
Como medida emergencial, a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública (Seseg) decidiram reduzir, a partir desta segunda (4), para meio expediente a carga horária diária do curso. Os recrutas agora passam a ser liberados ao meio-dia e não mais às 18h e não vão mais almoçar no Cefap.
O problema ocorre devido à falta de pagamento aos fornecedores de alimentos para o Centro. Em função da mudança, haverá atraso na formação de 1.400 que terminariam o curso no início de agosto, antes do início das olimpíadas. No entanto, segundo a secretaria de Segurança, isso não vai prejudicar o patrulhamento durante os jogos olímpicos do Rio. De acordo com o governo, os policiais, que fariam o patrulhamento com armas letais, vão atuar com armas não-letais e sob supervisão.
Outro problema que atinge a unidade é que os professores contratados para dar aulas a esses recrutas estão com os salários atrasados
“O secretário Beltrame vem em tratativas com o governo, especialmente com a secretaria de Fazenda, buscando exatamente achar esses caminhos para que não haja solução de continuidade. Então, nós temos conversado, ele passou o fim de semana conversando com o governo e a expectativa de que isso possa ocorrer na maior brevidade possível”, afirmou Pehkx Jones Silveira, subsecretário de Educação, Valorização e Prevenção da Seseg.
FONTE: G1
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